segunda-feira, 29 de abril de 2013

25 de Abril - A Luta dos Cravos Vermelhos



Em Junho de 2000, Álvaro Cunhal, cujo centenário do seu nascimento celebramos este ano, foi convidado por um grupo de Professores a escrever um conto que explicasse às crianças, e porque não aos adultos, a Revolução do 25 de Abril. Esse pequeno conto, intitulado “Os Barrigas e os Magriços”, começa assim: 

 “(…) Foi num país em que havia uns homens conhecidos como os Barrigas e outros conhecidos como os Magriços. Os Barrigas não tinham este nome por serem todos barrigudos, mas por comerem tanto, tanto, tanto que nem se percebia onde cabia tanta coisa. Houve até quem dissesse que para lá caber tanta comida o corpo dos Barrigas lá por dentro devia ser todo estômago. Os Magriços também não se chamavam assim por terem nascido todos magrinhos. Mas porque, em certas épocas do ano, os Barrigas não lhes davam trabalho, nada lhes pagavam, e passavam tanta fome (…)”. 

Sobre a utilização indevida do espaço público em S. Lourenço para publicidade



É certo e sabido que o capitalismo nunca foi muito respeitador dos sentimentos profundos das populações, da sua história e tradições, da sua cultura. Mas também é sabido, é a vida que o mostra, que há sempre quem apareça para a assumir atitudes de claro desrespeito por esses sentimentos, por essa  história, pelas tradições, pela cultura das populações.

Sobre a Extinção das Freguesias de S. Simão e S. Lourenço de Azeitão



O conjunto de leis aprovado pelo PSD/CDS que vem sendo conhecido como “”reorganização administrativa do território”  que, a consumar-se, representaria a extinção de inúmeras freguesias de norte a sul do País, não passa de uma tentativa de destruição do poder local democrático tal como foi conquistado com a Revolução de Abril.  Trata-se dum projecto antidemocrático que visa restringir a sua autonomia e  a sua capacidade financeira  e provocaria efeitos desastrosos na área das competências e na divisão do território.

Atentados à Democracia em S. Lourenço de Azeitão




Num momento em que se aproximam as eleições autárquicas e cresce o descontentamento popular relativamente à projectada extinção de freguesias, começa a transparecer os verdadeiros objetivos de algumas forças políticas e personalidades que, vivendo em democracia e dizendo-se democratas, não respeitam as regras mais elementares do relacionamento democrático.