terça-feira, 12 de novembro de 2013

PCP Saúda a Luta dos Trabalhadores dos Transportes e da Administração Pública


O Executivo da Direção da Organização Regional de Setúbal do PCP saúda a resistência e a luta do sector dos Transportes e Comunicações e da Administração Pública. De 25 de Outubro a 8 de Novembro contra o roubo nos salários, o aumento do horário de trabalho, a violação dos direitos contratuais, na defesa dos postos de trabalho, pelo direito à negociação da contratação colectiva, contra a pressão e chantagem, tendo em vista a melhoria das condições de trabalho e de vida, mas também a defesa dos serviços públicos ao serviço do país e dos portugueses.

É na luta pela ruptura com a política antipatriótica e de direita das troikas que está o caminho para a superação da crise e a alternativa de que o país precisa.

Na região, as ações realizadas refletem a grande unidade dos trabalhadores contra esta política.

No sector dos transportes e comunicações, registam-se e saúdam-se as adesões às greves e paralisações nos CTT, na EMEF, na SOFLUSA, na REFER, CP-Carga e Transportes Colectivos do Barreiro.

A greve da Administração Pública da passada 6ª feira foi das maiores realizadas nos últimos anos, na região e no país.

Teve impactos significativos na saúde, com níveis de adesão superior a 80% nos maiores hospitais da região, (Barreiro, Garcia de Orta e Setúbal) bem como nos centros de saúde, no ensino com um grande impacto na maioria das escolas da região, nos tribunais, serviços da Segurança Social e repartições de finanças, bem como ao nível da Administração Local traduzida no encerramento da maioria dos serviços.

O PCP saúda, as várias ações de rua realizadas a 8 de Novembro, como a concentração de enfermeiros no Hospital Garcia de Orta e o cordão humano realizado em Setúbal.

O Executivo da DORS apela aos trabalhadores e às populações da região para que façam da jornada de luta convocada pela CGTP-IN para o dia 26 de Novembro, dia da votação do Orçamento do Estado para 2014, uma demonstração que a continuação e intensificação da luta é o caminho para derrotar este Governo e esta política, rejeitar o pacto de agressão das troikas e abrir caminho a uma política ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País, uma política patriótica e de esquerda.

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